sábado, 10 de maio de 2014

Um presente para minha mãe





Hoje, véspera do Dia das Mães, saí a procura de um presente para a minha.

Queria um presente diferente. Um desses que não fosse comum, mas, que sobretudo, coubesse em meu orçamento. Mas, onde encontrar? 

Talvez, pudesse presenteá-la com alguma utilidade doméstica. Algo que lhe fosse, realmente,útil. Mas, mamãe, já lida com tantas utilidades domésticas, diariamente!... Bem, quem sabe, uma bolsa em couro legítimo, nas cores marfim ou lilás..sei que ela gosta muito de bolsas...ou ainda um aparelho de ginástica desses modernos e acessivéis...ela vive reclamando de seu peso...acho que estou em dúvida, realmente, não sei, o que comprar.Ah, derepente, um celular, seria uma ótima opção! o dela está mesmo acabado...às vezes, não funciona de jeito nenhum!...

Bem, em último caso, acho que ela vai gostar muito, se eu lhe presentear com uma orquídea... mas, qual das espécies? há tantas...se bem, que ela já passa boa parte de seus momentos de folga cuidando de suas plantas... 

Decidido...presente escolhido! acho que fiz uma boa escolha... Sabe, depois de tanto andar, até tomar a decisão de escolher esse presente, fiquei pensando sobre quais sãos os verdadeiros presentes que agradam uma mãe....e, cheguei a conclusão.

RESPEITO, AMOR E GRATIDÃO. Nenhum outro presente, deverá substituí-los. Esses sãos os verdadeiros presentes que agradam uma mãe!...depois disso é só escolher: bolsas em couro nas cores marfim ou lilás, utilidades domésticas, aparelhos de ginásticas, flores... sei lá.... depois de usar o coração é só usar a criatividade.


Abraço, mamãe!... 

Marizan di carvalho

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A capacidade e o papel do jovem




"Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e já vencestes o maligno e a Palavra de Deus habita em vós." 1 Jo.2.14

A juventude é a maior força do mundo. Parte do que há no mundo gira em torno da força e dos ideais do jovem. Pensar um mundo sem jovens seria pensar um mundo sem sonhos, sem força e sem cor. Seria como imaginarmos um quadro antigo do mundo em preto e branco. Não teria graça e nem sentido. Não teríamos presente e nem futuro... só o passado numa tela quase escura... 

No primeiro século de história do Cristianismo, o apóstolo João ao escrever aos jovens da Igreja que estava espalhada pelo mundo de então, reconhecia essa força e capacidade que o jovem tinha... “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes...” Ele não só reconhecia essa força, mas, também, a atribuía ao fato de que a Palavra de Deus habitasse nesse jovem e que por causa disso, esse jovem era capaz de vencer até o maligno... 

O apóstolo bem que sabia as lutas e desafios que o jovem já enfrentava naqueles tempos. De fato, não era nada fácil manter-se cristão num mundo que já buscava a valorização do Eu e que negava através de falsos ensinos a encarnação de Cristo. Mas, não obstante, João, o apóstolo mais velho do primeiro século da Igreja, reconhecia e respeitava a força, a capacidade e o papel que o jovem desempenhava na Igreja e na sociedade como um todo... “já vencestes o maligno e a Palavra de Deus habita em vós...” 

Como está faltando em nossos dias pessoas que possam acreditar na força e na capacidade dos jovens; É com pesar que vejo os jovens desta geração sendo destruídos nas drogas...é com tristeza que pelas ruas das cidades e shoppings,muitas vezes, os confundo com objetos eletrônicos...ficam horas e horas grudados neles...é como se o sistema capitalista quiserem podar-lhe o direito de pensar pelo hipnotismo de consumirem mídia; Como é decepcionante vê-los inertes diante de um mundo que clama por dias melhores...não posso entender o porque de terem a sua capacidade subestimada e o seu papel ignorado até mesmo dentro das igrejas... 

Se, de fato, o jovem é forte e já venceu o maligno pela Palavra de Deus que habita nele, como pode a Igreja consentir que esse mesmo jovem, deixe envelhecer os seus sonhos, perca a visão de futuro e frustrado desista de sua vocação? 

Durante 25 anos na igreja já vi e experimentei muito desta realidade. O que tenho percebido é que o papel e a capacidade do jovem na igreja precisam ser repensados. É preciso que esse jovem seja mais valorizado e colocado em evidência em seu papel na igreja e na sociedade. É preciso estimulá-lo ao estudo e à preparação teológica. E, não só isso, é preciso aproveitá-lo mais no serviço da Igreja, ordená-lo ao santo ministério e confiar mais em sua capacidade e força. 

Chega de acharmos que os jovens são sinônimos de fraqueza. Que eles não resistem à carne e que o diabo e as tentações só encontram e atacam eles. 

Por outro lado, jovem, você precisa acordar. Acreditar em Deus, na Sua Palavra e na força que há em você, como consequência disto. 

Levante-se, agora. A Palavra de Deus habita em você. E por isso você tem vencido o maligno. Você tem um papel importante nesta geração que só você poderá desempenhá-lo, jovem. Creia, uma história se escreve com sonhos e visão de quem acredita na força e na capacidade que vem de Deus para a realização de seu papel. 

Não conheço parceria mais eficaz na realização dos nossos sonhos do que a fé em Deus, a força de vontade e o trabalho. 



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Hospital de Jesus




Um dia, o viajante solitário, encontrou pelo caminho da vida seres humanos nas mais diversas mazelas e opressões; cada um tinha sua história de decepção e dor. Os assaltantes e saqueadores de sonhos os havia deixados semimortos no caminho.

Mas, o viajante solitário, o supremo pastor das almas oprimidas, parou, desceu de sua cavalgadura, tomou azeite e unguento de seu alforje e fez-lhes curativos; E, tomando-os em seus abraços, colocou-os sobre a sua própria cavalgadura; E, apresou-se até que chegou em um hospital; E, chamou a equipe e confiou-lhes aquelas vidas; e disse lhes: 

-Cuida deles! aqui está o dinheiro necessário. Aqui está o provimento...mas, cuida deles! Porque se o dinheiro não for suficiente, quando eu voltar pagarei. 
E o viajante solitário foi embora. E, prometeu voltar para encontrar curado aqueles que um dia ele encontrou ferido na estrada da vida. 

A Igreja é o hospital de JESUS na terra! se você não é enfermeiro de Jesus, desculpe, não ocupe uma vaga ou um cargo que você não tem vocação e nem perfil para ocupar. Pense nisso.

           Marizan Di Carvalho

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Otimismo Agostino




Chegou agosto...
Num poderoso
tapete
alaranjado...

E ele trouxe 
O sol
De um novo dia
E o azul 
De um novo céu...

E num repertório
De ritmos
E melodias
Com fortes emoções...

O vento
de seu cortejo
anunciou
fortemente:
Chegou agosto!

E trouxe 
Muita gente
Com muita história
Pra contar...

História
De conquistas!
Em páginas
alaranjadas
de esperança!

Chegou agosto...
E desfilou 
À céu aberto
Em seu tapete
Alaranjado...

Resistente
Resiliente...
Oh, augusto mês!

( Poema de Marizan Di Carvalho)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O bom pastor e a ovelha perdida



"Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." João 10.11


"Ele foi até as últimas consequências.Seus santos pés foram feridos no caminho e sua pele sofreu profundos cortes dos espinhos e pedregais, ao atravessar o vale da sombra da morte em busca da ovelha perdida; Ele não temia mal algum, pois, o seu alvo era a ovelha, a única ovelha que faltava no aprisco. E, foi ao seu encontro mesmo sem saber aonde e nem quando poderia encontrá-la  para finalmente, colocá-la em seus braços, novamente. 


E, seguiu em meio aos campos e valados. E procurou cuidadosamente pela única ovelha que faltava. Ao procurá-la, já distante nos vales rochosos, ouviu o violento uivado do lobo. Que contraste! Nem sequer aproximava ao balido de ternura que ele trazia em sua alma, o da ovelha amada.

Nem mesmo o perigo do vale escuro, faria desmaiar a alma do bom pastor. Se preciso fosse, era capaz de dar a própria vida pelas suas ovelhas. O seu negócio era esse. Isso estava intrínseco à Sua alma. 

A dor não foi capaz de fazê-lo voltar. O sol que queimava sua meiga face não o fez desistir. A insuportável dor das feridas que o vale assombroso fez em sua carne não foi mais forte que o Seu amor...até que achou a sua ovelha, a querida ovelha! E, não se conteve até que num sacrífico descomunal trouxe-a em seus próprios braços ao aprisco. 

E chegando em sua casa convocou aos amigos e fez uma festa. E tudo porque havia encontrado a ovelha perdida! Ele não sabia fazer outra coisa, nem nada mais lhe dava prazer do que cuidar e curar as feridas de suas ovelhas. E, se preciso fosse daria a sua própria vida.


Marizan Di Carvalho


quarta-feira, 17 de julho de 2013

A estrada e o peregrino



Era uma madrugada como tantas outras, não fosse o colorido diferente da aurora; Nem ainda havia amanhecido o dia, e já tinha minhas roupas molhadas pelo orvalho do campo e a face gelada parecia congelar de frio. A roupa tinha o cheiro acre das flores do campo. Os olhos se perdiam no alaranjado do horizonte...mas, era preciso caminhar, mesmo sem saber o rumo certo. O horizonte sempre nos aponta um rumo - pensava. E, meio sem saber a que destino me levaria a estrada, caminhei... E, percebia que a cada passo o horizonte distante aquecia o frio da pele e  da alma, dando -me esperança ao coração. Mas, não andei muito até perceber que não estava só - havia ali um peregrino, bem juntinho de mim, que num suave gesto aproximou-se...E ao me desejar um bom dia, num sorriso de confiança, perguntou-me: 

- Donde vais? a quem irá? qual é o fim de tua trajetória?...- E chamou-me de filho!

 E, correspondendo-lhe o sorriso disse-lhe  que precisava alcançar o horizonte  de meus ideais nas terra das promessas de Deus.

Estranho. Aquele sorriso era conhecido.Eu o conhecia de algum lugar...não sei...- pensava.

E o silêncio nos acompanhou por um bom tempo. Somente a música serena da estrada e os mistérios dos sons desconhecidos...quando finalmente, quebrei o silêncio, ao colocar a mão sobre seu ombro: 
- E tú, amigo? que fazes por essas bandas, tão sozinho? Estás buscando, também, o teu horizonte? 

E, prontamente, respondeu-me: 

- Conheço essas estradas  há muito tempo. Sei cada obstáculo que há nela.Um a um. Tenho em minha memória cada nuance e contraste de suas curvas. Minhas alparcas empoeiradas, sabem muito bem...

E seguimos juntos à estrada, que para mim era desconhecida. Mas, que felizmente se tornava aprazível pela companhia de um estranho peregrino. E,  assim  seguíamos, rumo aos meus ideais e sonhos...E, em cada  ponto de nossa conversa mais aquecia a chama de minha esperança. Agora, minha história tinha um rumo. Minha fé ganhava coragem. E, me punha a pensar o que seria de mim, se não fosse a companhia sincera e amiga daquele peregrino. Suas histórias  de fé, seus relatos das estradas. Suas experiências no Caminho...tudo isso soava em meus ouvidos como uma canção de fé.


Nem percebi e já havíamos caminhado tanto. Era como um livro que se abria; Como uma história que ia sendo contada; parecia que cada cena e fala se confundia um pouco com  a realidade.


Num dado momento, numa curva  misteriosa, que surgiu do nada, o peregrino parou, olhou-me nos olhos, pôs a mão em meu ombro e disse-me: 


- Adeus, amigo. Foi muito bom o caminho. A sua companhia me fez bem; Valeu a pena caminhar o caminho  da fé em sua companhia. 


 Ao que respondi: 


- Adeus, amigo. Se não fosse você não teria chegado aonde cheguei. Não teria vencido os desafios e distrações da estrada...adeus, amigo...


E nesse momento abriu-se à minha direita uma cortina de nuvem...e do meio dela  uma seara de trigo, amarelo como ouro. Neste instante o forasteiro amigo já se distanciava, e com palavras quase cantadas, disse-me: 


- Quando pensares em voltar ou desistir, lembra-te do caminho que já percorrestes; Não dês ouvido  ao grito insistente dos que zombam e à voz aguda dos que só maltratam; não se importe com as atitudes daqueles que não olharão em seus olhos, nem apertarão a sua mão; Mas,  caminhe a cada manhã. Insista no trabalho da Seara. 


 E, atraído pelo brilho  do trigo  que reluzia ao sol e despontava longe no horizonte, nem vi que o peregrino seguia caminho; Nem notei quando o orvalho, de novo, molhava as minhas vestes. 


E, foi assim que caminhei o caminho da fé, passo a passo, no ritmo da Esperança e do Amor, lado a lado com Deus!.



Marizan Di Carvalho

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Presente de Mãe




Hoje, véspera do dia das mães, saí a procura de um presente para  a minha. 

Queria um presente diferente. Um desses que não fosse comum, mas, que sobretudo, coubesse em meu orçamento. Mas, onde encontrar? 

Talvez, pudesse presenteá-la com alguma utilidade doméstica. Algo que lhe fosse, realmente,útil. Mas, mamãe, já lida com tantas utilidades domésticas, diariamente!... Bem, quem sabe, uma bolsa em couro legítimo, nas cores marfim ou lilás..sei que ela gosta muito de bolsas...ou ainda um aparelho de ginástica desses modernos e acessíveis...ela vive reclamando de seu peso...bem...não sei...acho que estou em dúvida, realmente, não sei, o que comprar.Ah, de repente, um celular, seria uma ótima opção! o dela está mesmo acabado...às vezes, não funciona de jeito nenhum!...

Bem, em último caso, acho que ela vai gostar muito, se eu lhe presentear com uma orquídea... mas, qual das espécies? há tantas...se bem, que ela já passa boa parte de seus momentos de folga cuidando de suas plantas... 

Decidido!Presente escolhido!...acho que fiz uma boa escolha... Sabe, depois de tanto andar, até tomar a decisão de escolher esse presente, fiquei pensando sobre quais sãos os verdadeiros presentes que agradam uma mãe....e, cheguei a uma conclusão.

RESPEITO, AMOR E GRATIDÃO. Nenhum outro presente, deverá substituí-los. Esses sãos os verdadeiros presentes que agradam uma mãe!...depois disso é só escolher: bolsas em couro nas cores marfim ou lilás, utilidades domésticas, aparelhos de ginásticas,Kit de maquiagem, flores... sei lá...

Na escolha do presente, depois de usar o coração, fica fácil usar a criatividade.

Parabéns, por mais um dia, mamãe!Porque todo dia é dia de mãe! abraço.


Marizan di carvalho