Abrace
Quando a dor sucumbir as palavras..
Quando a incompreensão ferir os olhos da alma
E as lágrimas não puderem conter-se...
Abrace...
Quando as palavras não falarem o que sente o coração...
Por não conter a emoção
Quando o silêncio invadir a razão
E nos pés te faltar o chão...
Abrace...
Quando o peito for pequeno demais
Para suportar a ingratidão
Quando o mundo pesar sobre os ombros da fé
E for grande demais para caber no coração!...
Abrace...
Quando as perguntas não tiverem respostas
E a alma desfalecer na incerteza...
Quando o silêncio invadir a razão!...
Quando o preconceito impor limites ao Ser
Quando o frio das injustiças invadir teu caminhar...
Abrace...
Pois o abraço cura
alivia a alma
Libera o perdão
renova as forças
alegra o coração abatido...
Abrace
Pois o abraço promove o amor de Cristo
Promulga a paz entre os homens
Ressuscita mortos
Cura feridas
Restaura a esperança...
Abrace
E serás abraçado
abrace e serás curado
abrace e serás restaurado
abrace e serás perdoado...
Abrace
Sinceramente
Escancaradamente
Alegremente
Emocionalmente
Liberalmente
Abrace
Calorosamente
Afetivamente
Infantilmente
Respeitosamente
Espirituosamente..
Abrace
Pois o abraço quando sincero e desprovido de interesses
É o socorro divino que acalenta a alma
É a linguagem divino-humana
Daqueles que aprenderam na escola de Cristo:
Amar, abraçar, acolher.
E quando tudo falhar
A dor não cessar
A lágrima não parar
A incompreensão sucumbir a razão
Experimente abraçar!...
(Poema de Marizan Di Carvalho - Direitos autorais)